Vejo uma igreja, um sinal de glória
Vejo um muro branco e um vôo pássaroVejo uma grade e um velho sinal
Menssageiro natural de coisas naturaisQuando eu falava dessas cores mórbidas
Quando eu falava desses homens sórdidos
Quando eu falava desse temporal"."Cavaleiro marginal lavado em ribeirão
Cavaleiro negro que viveu mistérios
Caveleiro e senhor de casa e árvore
Sem querer descanso nem dominical
Cavaleiro marginal banhado em ribeirão
Conheci as torres e os cemitérios
Conheci os homens e os seus velórios
Quando olhava da janela lateral
Do quarto de dormir".
Estamos vivendo intensamente cada dia e, passo a passo, vamos nos ambientando neste novo contexto. Algumas situações são difíceis de serem elaboradas e a maior delas, é a enorme contradição entre o crescimento do país e a realidade em que vive a grande maioria da população. Para entender melhor esta situação nos apresentaram vários relatos sobre higiene - uma mulher encheu uma bacia de água, deu banho no primeiro filho, depois no segundo e logo depois, no terceiro, em seguida, lavou os pratos!!!! Fiquei chocada, então me foi dito que orientasse a pessoa que arruma o apartamento que estamos vivendo, a usar princípios de higiene, pois é comum usar o mesmo pano na cozinha e no banheiro ou lavar o vaso sanitário com as próprias mãos, sem luvas. Fiquei sem palavras!!!
Um comentário:
Olá querida,
Os seus textos me reportam ao tempo de escrita dos diários de ciclo na minha graduação.Apesar da dura realidade esse trabalho é fascinante.
Beijos incetivadores
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